12 de agosto de 2021

 


OUTLANDER - NAS ASAS DO TEMPO - DIANA GABALDON




Vou fazer uma retrospetiva serena de OUTLANDER.
Comecei a lê-lo há alguns dias. O tamanho assusta, e saber que existem onze livros com a mesma gordura, ou mais deixa-me profundamente desconfortável.
Alguns de vós vão dizer; Só agora? 
Eu entendo. Realmente só agora. Já estão onze livros editados.
Já devem de ter percebido que sou um pouco distraída.

Mas agora a sério. Agora muito a sério!
Acabei de ler o livro hoje de manhã e demorei mais do que suporia que poderia demorar. Posso dizer que o meu sentimento pelo livro e pela história nem sempre foi o mesmo.
Queria também aqui começar do fim e não do principio. Foi muito doloroso e sufocante a última parte do livro, mas eu já estava exausta da história.
Agora voltando ao inicio que é como deve de ser.
Estava a ficar seriamente preocupada com as primeiras páginas. OUTLANDER não estava a ter o mesmo efeito em mim, do que o de milhares de fãs que colocam o livro nos top´s de leitura, nem nas resenhas descritivas de uma história inesquecível.
Não sei se a série televisiva ajuda a este glamour. Se as pessoas estão mais entretidas com as personagens que podem quase tocar do outro lado do ecrã, mas eu estava realmente a ficar preocupada. 
Depois a Claire casou com o Jamie e tudo mudou.

Esta é uma história de amor. Essencialmente uma história de amor com algum sexo à mistura e duas personagens acima de qualquer outras.
Posso dizer que deixar de rir em certas cenas entre os dois é impossível e deixar de os amar aos dois pela maneira como se amam também é impossível.
Claire mostra na fase final do livro, no ponto em que vai procurar o marido e o resgata das garras da morte toda a sua coragem e determinação. 
Acho, aqui para nós que ninguém nos ouve que qualquer uma de nós, mulheres, gostaríamos de ser assim. Apaixonadas, honestas e heroínas. 
"Eu posso suportar a dor - disse suavemente -, mas não aguentaria ver-te sofrer. Está acima das minhas forças."
Jamie disse muita coisa a Claire. A sua Sassenach. Mas em setecentas e setenta e sete páginas esta frase é aquela que melhor demostra o profundo amor e desejo que ele tem por ela.
Os dois, em diferentes alturas da sua vida, demostram de uma maneira clara o amor um pelo outro. 

É contudo um livro demasiado longo, e torturante em determinadas passagens. É como se esticasse a corda ao limite. Eu tive essa sensação em certas alturas e creio que isso não ajuda nada no desenrolar da história. As passagens e as situações são descritas ao pormenor. Belíssimo! Mas depois temos partes que criaram-me uma certa exaustão. A prisão de Jamie e a sua libertação foi muito rodeada, a sua recuperação também.  
No fim vale a pena. Claire e Jamie valem mesmo a pena. Não vou ler os livros seguidos. Acho que existe uma necessidade de maturação sobre tudo o que li.

E vocês? Já leram OUTLANDER? O que acham?





4 comentários:

  1. Há livros assim, em certas passagens limitamo-nos quase só a tragá-los, esperando no fim por uma bela sobremesa. Eu não li nenhum dos livros, a minha maior proeza em série consistiu na leitura de quatro de Elena Ferrante.

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  2. Eu amo Outlander. Sou completamente viciada nesse casal. Este ano irei ler o quinto livro.

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