A OUTRA VENEZA - PREDRAG MATVEJEVITCH
A OUTRA VENEZA - PREDRAG MATVEJEVITCH
A IDADE DA INOCÊNCIA - EDITH WARTON
BARTLEBY, O ESCRIVÃO - HERMAN MELVILLE
O DESPERTAR - KATE CHOPIN
DEUSES DE BARRO - AGUSTINA BESSA-LUÍS
TEORIA KING-KONG - VIRGINIE DESPENTES
SONTAG - BENJAMIN MOSER
A FICÇÃO COMO CESTA: UMA TEORIA e outros textos
Ursula K. Le Guin
CAPITÃO ROSALIE - TIMOTHÉE DE FOMBELLE; ISABELLE ARSENAULT
A RELIGIÃO DOS LIVROS - CARLOS MARIA BOBONE
Não sou alfarrabista, nem tenho livraria; descobri nestas páginas que nem sou colecionadora, não posso sonhar em caracterizar-me por bibliófila, nem sequer aprendiz de feiticeira.
Mas tenho sonhos, e entre eles consta uma livraria à entrada de Óbidos; quem sabe, numa escola primária quase abandonada, em que as paredes exteriores poderiam ser grafitadas por alunos do ESTGAD com alusão ás personagens inesquecíveis dos livros; as personagens sou eu que as escolho, claro está! O sonho ainda é meu.
RUMO AO FAROL - VIRGINIA WOOLF
O BOSQUE DA NOITE - DJUNA BARNES
A MORTE EM VENEZA - THOMAS MANN
SOBRE A BREVIDADE DA VIDA - SÊNECA
MANIFESTO PELA LEITURA - IRENE VALLEJO
A CIDADE DE ULISSES - TEOLINDA GERSÃO
QUICHOTTE - SALMAN RUSHDIE
O PERFUME DAS FLORES À NOITE - LEILA SLIMANI
Pela primeira vez permiti-me ler Leila Slimani. Digo, permiti-me, porque fazia de conta que não a via.
A ALEGRIA DE SER MISERÁVEL - RUTE SIMÕES RIBEIRO
Mais um livro da Rute que adorei.
Com um estilo único de juntar letras, este Zé de
Marvão enche as medidas de quem o quiser
compreender. Sem necessidade de interação com os
outros, devolve ao contexto social a simplicidade dos
gestos e das expressões de quem se fez, ele próprio,
simples.
As ideias que o acompanham, juntinhas, traquinas,
protegidas por cobertores quentinhos, com as suas
perninhas esticadas, a sua conversa pachorrenta, circunstancial e útil, dão à própria narrativa um estilo próprio e leve.
Ler, Rute Simões Ribeiro é isso mesmo; experimentar as subtilezas das camadas que nos compõem como seres humanos e deixar-nos seguir por ali fora, contentes e desejosos de mais algumas linhas repletas das suas palavras.
Ninguém escreve assim, e esta originalidade que lhe dá corpo e alma, transforma as suas personagens límpidas e inesquecíveis como a Adelaide que deu a Zé de Marvão um sentido para a sua existência sem perspetivas mas sedenta de vontade.
Obrigada, Rute, pela bondade!
ORLANDO - VIRGINIA WOOLF
GRANDE MAGIA - ELIZABETH GILBERT
O ENVIADO - MARIA ISABEL BARRENO
O CORAÇÃO DAS TREVAS - JOSEPH CONRAD
O FUNERAL DA NOSSA MÃE - CÉLIA CORREIA LOUREIRO
AS INSEPARÁVEIS - SIMONE DE BEAUVOIR