29 de julho de 2021

 


SOL DA MEIA-NOITE - STEPHENIE MEYER






Este livro é um verdadeiro exercício de escrita. É a inversão de uma história tão famosa que teve direito a saga e a filme.
Poderia dizer-se que já não haveria mais nada para dizer sobre ela, mas quase vinte anos depois deixamos de ouvir a voz da Bella Swan e passamos a ouvir a voz de Edward Cullen.
Volto a referir, é essencialmente um belíssimo exercício de escrita.
O tamanho do livro assusta e confesso que as descrições de Edward são mais extensas e profundas.
O mundo que o rodeia é mais vasto e perigoso do que Bella e as sua memórias bem mais antigas. A vida de Bella começa aqui, a de Edward já tem cerca de noventa anos.

Acho que os outros conseguem sempre ter uma visão de nós próprios diferente. Mais abrangente e sedutora, por isso, aqui neste livro, nesta versão refinada Bella Swan tem mais brilho. Mais luminosidade.

Não se iludam. A história é a mesma, os acontecimentos retratados são os mesmos mas é um livro bem diferente. 
Talvez já não recorde com toda a exatidão todos os pormenores, mas aqui temos um discurso de Bella mais convincente, não a sinto tão a medo.
Mas isso também pode ser só uma impressão minha.
Quanto a Edward é mais completo e provocador.
Provavelmente a diferença dos anos em que a autora escreveu um e outro é importante. A sua escrita está mais madura, mas extensa e mais perfeita nos pormenores e no enredo.

Nunca fui de me alargar muito nas resenhas deste livros da Saga Twilight. Mas eu acredito na história.
Vou voltar à velha conversa. Tenho por esta saga um sentimento de vergonha. Ignorei-a quando foi editada, rotulando-a de historieta para adolescentes deslumbrados.
Eu já vos disse que fui uma adolescente um pouco arrogante?
Fui lê-la o ano passado no auge da minha maturidade, e pois! não penso nada disso.
Descobri que afinal até me identifico bastante com o género jovem adulto.
Talvez porque no meu caso o jovem adulto passou um pouco à margem.

Que vos posso dizer! Leiam por favor! É sempre bom ouvir alguém que está enamorado, não é?




26 de julho de 2021

 



PASSATEMPO NO BLOGUE 2021




Este mês atrasei-me!
Distraí-me, confesso. Perdi-me em muitas coisas... 
O livro " O Último Minuto de Sandra Brown", vai assim para Carla Pereira Santos

Por isso, Carla, peço o favor de enviares os teus dados (nome e morada) para o e-mail. livrista2020@gmail.com


A todos agradeço as participações.

PARA O MÊS DE JULHO O LIVRO SERÁ;



SINOPSE

Qualquer mulher tem uma ânsia dentro de si. Empenhamo-nos ao limite em ser boas: boas mães, boas filhas, boas companheiras, boas cidadãs, boas amigas. Acreditamos que todo este empenho nos fará sentir vivas. Em vez disso, deixa-nos desgastadas, presas, saturadas e desiludidas. Olhamos para as nossas vidas, as nossas relações, o nosso mundo, e perguntamos a nós mesmas: Não era suposto que tudo fosse mais deslumbrante do que isto?

Há quatro anos, Glennon Doyle - autora, ativista e filantropa, esposa e mãe de três - preparava-se para dar uma conferência quando uma mulher entrou na sala. Glennon olhou para ela e foi amor à primeira vista. Três palavras inundaram-lhe o pensa- mento: Ali Está Ela. Ao início, Glennon assumiu que estas palavras lhe chegavam vindas de uma instância superior. Mas depressa compreendeu que lhe chegavam de dentro.

Glennon estava por fim a ouvir a sua própria voz: a voz que fora silenciada por décadas de condicionamento cultural, vícios entorpecentes e lealdades institucionais. Jurou não voltar a abandonar-se e decidiu construir uma vida própria, baseada nos seus desejos, intuições e imaginação. Glennon iria reivindicar a sua autêntica e indomada individualidade.






 



CARTAS DE UM JOVEM ROMANCISTA - MÁRIO VARGAS LLOSA




Este livro de Vargas Llosa é muito espaçoso.
Comecei a lê-lo enquanto esperava pela minha vez. Segunda dose da vacina contra a Covid-19, sala cheia, e possibilidade de espera considerável. Para os outros uma agonia, para mim uma oportunidade. Dei por mim a sublinhar páginas inteiras.
Tinha muita gente há minha volta e confesso que fiquei desconfortável.
Fechei o livro antes de ser chamada. De repente senti-me observada e eu não gosto nada disso.

O livro são cartas que Llosa escreve a alguém. Esse alguém seremos todos nós que abrimos este livro e temos curiosidade em saber como se escreve um romance. Acesso ás cartas do outro não temos porque somos nós. Eu concluí assim. Dá-me jeito. 
Quanto a vocês que já leram ou algum vão ler este livro, já não sei.
Mas o que é realmente importante é aquilo que o escritor nos quer contar, e o que ele nos conta é deveras importante;

"o escritor sente intimamente que escrever é o melhor que lhe aconteceu e pode acontecer, pois escrever significa para ele a melhora maneira de viver, prescindindo das consequências sociais, políticas ou económicas que pode conseguir mediante o que escreve."

"Mas empenhar-se em sê-lo, decidir-se a orientar a própria vida em função desse projecto, é já uma forma - a única possível - de começar a sê-lo."

"Rebeldia"

" A ficção é uma mentira que encobre uma profunda verdade; é a vida que não foi, a que os homens e mulheres de uma determinada época quiseram ter e não tiveram e, por isso, foram obrigados a inventar."

"Porque quem, por intermédio da leitura, vive uma grande ficção (...) regressa à vida real com uma sensibilidade muito mais desperta face às suas limitações e imperfeições, ficando a saber, por aquelas magnificas fantasias, que o mundo real, a vida vivida, é mais medíocre do que a vida inventada pelos romancistas."  

"Flaubert dizia: Escrever é uma forma de viver. Por outras palavras, quem fez sua esta deslumbrante e absorvente vocação não escrever para viver, vive para escrever."

"Não há romancistas precoces. Todos os grandes, os admiráveis romancistas foram, a principio, escritores aprendizes cujo talento se foi gerando à base de constância e convicção."

"O romancista alimenta-se de si mesmo."

"O romancista está também a esgravatar na sua própria existência em busca de pretextos para inventar histórias."

"O romancista não escolhe os seus temas; é escolhido por eles. Escreve sobre certos assuntos porque lhe aconteceram certas coisas. Na escolha do tema, a liberdade de um escritor é relativa, acaso inexistente."

"Se aquilo que está a ler nas estrelinhas é que, na minha opinião; um escritor de ficção não é responsável pelos seus temas (pois a vida lhos impõe) mas sim pelo que faz com eles ao transformá-los em literatura e, portanto, pode dizer-se que é, em última instância, o único responsável pelos seus êxitos ou fracassos - pela mediocridade ou pelo seu génio -, tem razão, é exatamente o que eu penso."

"Autenticidade. O que é ser um escritor autêntico?"

"Nisso consiste  autenticidade do romancista: aceitar os seus próprios demónios e servi-los na medida das suas forças. O romancista que não escreve aquilo que no seu foro mais íntimo o estimula e força, e friamente escolhe assuntos ou temas de uma maneira racional,  porque pensa que deste modo alcançará melhor o êxito, não é autêntico e o mais provável é que, por causa disso, seja também um mau romancista."

"Os grandes romances, nem sequer parecem estar a contar-nos algo, pelo contrário, fazem-nos viver e partilhar as coisas pela persuasão de que são dotados."

"Leia muitíssimo, porque é impossível ter uma linguagem rica, desenvolta, sem ler abundantemente e boa literatura, e tente, ma medida das suas forças, já que isso não é assim tão fácil, não imitar os estilos dos romancistas que mais admira e que lhe ensinaram a amar a literatura."

Como vos disse, naquela altura não li mais nada. O sentir-me observada numa sala repleta de pessoas que mais não faziam do que esperar pela sua vez deixou-me envergonhada na minha profunda avidez por estas palavras. 
Em circunstâncias normais eles não estariam lá de todo e eu sentir-me-ia completamente sozinha, mas infelizmente ali, eu não consegui fazer isso.
Mas espero que compreendam que o livro à parte destes excertos que aqui transcrevo tem muitas coisa interessante para contar.




16 de julho de 2021

 


ONDE CANTAM OS GRILOS - MARIA ISAAC



"Os acidentes acontecem. As maldades são feitas!"

Este é um livro que vou colocar na minha lista das melhores leituras do ano.
Uma história simples com personagens puras. Colocar uma criança de dez anos como narrador dá-lhe um toque de inocência.
Depois há a terra. Aquilo que é muito nosso e está perdido no caminho das cidades.
Tem personagens maravilhosas e a inocência de Formiga não deixa de ser um escudo para o que aí vem.

Não é uma história surpreendente, não tem nenhuma formula mágica nem nada que se pareça, mas por isso mesmo, ou talvez só por isso é aquele livro que tenho vontade de chegar ao fim, mas que não quero acabar. 
Assim, dividida entre dois mundos vou bebendo as palavras do Formiga, ansiosa para saber o que lhe acontece e o que acontece a todos que estão há sua volta. 

Não tenho uma personagem pela qual tenha uma particular afeição e isso também é estranho para mim. 
Vou variando entre o Formiga e a Clara, mas os segredos das outras personagens também tornam mais uma ou outra alvo do meu interesse.
Até a mais sumida no enredo tem um particular interesse - Ana.
E a D.ª Crisália. Esta personagem deixou-me de rastos. Já não me ria assim à muito tempo!

Bom! Há bem pouco tempo, num livro de Afonso Cruz, li uma frase da autoria de Kafka que me marcou profundamente. "Se um livro não nos magoa e esfaqueia não tem interesse." 
Este esfaqueou-me. Teve a capacidade de me fazer rir às gargalhadas, e posso dizer que isso comigo não é muito comum, - posso sorrir, levantar ligeiramente os lábios, mas rir às gargalhadas é bem raro! -  e teve a capacidade de me fazer chorar.

Maria Isaac consegue uma coisa extraordinária neste livro. A capacidade de construir personagens que são o espelho do ser humano. Com defeitos que podem transformar o mundo e empobrece-lo, mas que não são más.
Ela retrata o cinzento, não o preto e o branco. 
Da inocência e ingenuidade do Formiga, muito mal veio ao mundo, mas ele não o fez sozinho nem à conta de uma índole maléfica.
Quanto à Matilde, não era mais do que um trigo ao vento, incapaz de perceber  o tamanho do seu erro.

Vinte anos depois não são mais do que uma sombra do que foram por conta de uma noite que nunca deveria ter existido. A noite em que as suas acções inocentes e mesquinhas deixaram apenas o amarelo dos girassóis.
Clara, contudo ficou-me agarrada à pele e a autora nem teve a necessidade de lhe dar grande espaço no livro.
Mas o pouco que sabemos dela, das vezes que apareceu, do que fez e disse, a sua simplicidade e humanidade não me deixa margem. Foi a que esfaqueou o coração.
Gostei muito, Maria Isaac. É um livro de muita coragem!



 



9 de julho de 2021

 


A MENINA SILENCIOSA - HJORTH & ROSENFELDT







É talvez, dos quatro livros que li desta série, o que gostei mais.
O caso policial em que a equipa está envolvida é viciante, e o desfecho dos verdadeiros culpados intrigante até ao fim. Nunca suspeitei dos culpados e eles estavam mesmo há frente do meu nariz.
A vivência de Nicole, a menina silenciosa é cativante e a menina prende a nossa atenção até ao fim. Sebastian mostra-se pela primeira vez não uma pessoa com uns laivos de humanidade, mas realmente uma pessoa humana, e apesar de gostar muito desta personagem complexa e intrigante, neste livro ele consegue superar todas as expectativas e mostrar o verdadeiro ser humano que é. Até ao último parágrafo.  

É sem dúvida uma série viciante e li dois livros seguidos sem conseguir parar. Não vou continuar por agora. Não porque o vício tenha terminado, mas acho que as personagens precisam de maturar um bocadinho para que o seu regresso seja mais doce.
Continua a ser uma série de livros admirável pela riqueza das personagens. Sebastian, Torkel, Ursula, Vanja e Billy não são seres humanos perfeitos que tentam apanhar os maus da fita. São eles próprios carregados de defeitos e vícios. Alguns pouco abonatórios para a sua condição de policia, e com personalidades dúbias.
Eles expõem-se aos nossos olhos sem reservas, e assistimos a fragilidades que não é suposto assistir.
Vanja amadurece. É uma das personagens que mais se tem transformado nesta série de livros. Não sei como vai ser nos outros dois livros em falta mas até aqui esta personagem já me fez sentir de diversas maneiras em relação a ela.
Irritação foi o que eu senti no primeiro livro. Considerava-a uma menina mimada e embirrenta. Essa característica desvaneceu-se um pouco no segundo livro e consegui acaba-lo com uma atitude mais positiva sobre ela. No terceiro livro experimentei a pena e a comiseração. Achei que apesar de tudo ela não merecia certas coisas, e neste quarto livro acho sinceramente que ela é uma grande personagem e que o Sebastian assenta-lhe muito bem.
Acredito que tudo se vai desvanecer no próximo livro e acho que mais uma vez a minha opinião sobre ela vai mudar.
Não consigo isto com mais nenhuma personagem. Billy não me desperta nenhum sentimento bom, mas tenho este sentimento desde o início em relação a ele. Acho que ele faz mais mal do que bem. Torkel não tem fugido daquilo que sempre foi e Ursula é uma personagem bastante complexa mas sem a capacidade de Vanja de surpreender ou marcar.
Sebastian? Bom! Sebastian é Sebastian e para mim é impossível não gostar dele. Mesmo quando ele faz asneira, eu só consigo dizer isso mesmo. Fizeste asneira!

A cumplicidade entre Vanja e Sebastian neste livro é muito bonita, principalmente porque nós sabemos o que Vanja não sabe. Tenho pena, mas não acredito que continue assim.    

Leiam. Vale mesmo a pena!


5 de julho de 2021

 



TRATADO GERAL DAS GRANDESAS DO ÍNFIMO



A poesia está guardada nas palavras - é tudo o que sei.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre o ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado
Sou fraco para elogios.

Manoel de Barros




Quando eu for grande, se é que algum dia eu consiga ser crescida, quero entender que não sei tudo. Que o mundo, imenso, grandioso, se reveste de insignificâncias e que roda em realidades sem profundidade.
Um dia, quando eu for grande, e eu entender qual a parte da vida que é real, e qual a parte da vida que nos emperra o espírito não quero ter nada a ver com essa realidade. 
Nesse dia, um dia, quando eu for grande hei-de perder-me nas brumas das palavras e enredos. Nas histórias e personagens, e serei um grande imbecil.
Mesmo assim, anseio por ser crescida, mas apenas crescida a esse ponto.


3 de julho de 2021

 


O HOMEM AUSENTE - HJORTH & ROSENFELDT




Vou confessar-vos uma coisa. Esta série sobre Sebastian Bergman tramou-me.
Eu pensei que podia safar-me, que tinha conseguido ser minimamente esperta, mas não consegui.
E agora que tenho todos os livros na estante, que tinha o mês organizado com leituras diferentes, acabo O Homem Ausente e não consigo ver nada há minha frente.
A seguir virá A Menina Silenciosa. Não é que eu queira, mas não tenho escolha. Não tenho mesmo escolha!

Este terceiro livro da série Sebastian Bergman é surpreendente. Não pelo caso de polícia. Nem sequer vemos a Riksmord a mexer-se muito. O caso que tem em mãos termina sem resolução. 
Mas levamos com as vidas pessoais de todos eles e isso é o que dá alma ao livro.
Como quase todos ficam suspensos nas últimas páginas, as minhas opções para seguir a minha listagem programada foi por água a baixo.
É que eu tenho os livros à distancia de um esticar de braço.
Agora, ao contrário de quando terminei o segundo livro não tenho desculpa. Lembro-me de quando o terminei também me senti assim, mas não tinha mais nenhum para ler.
Aquilo que este livro nos trás é um forte impulso para ler o seguinte.

Sebastian é apenas uma personagem apagada em relação aos livros anteriores. Mal se mexe. E a verdade é que quando o faz, faz muitas asneiras. Os seus erros não serão pagos neste livro, mas acredito que nos próximos.
Torkel, Ursula, Vanja, Billy e Sebastian fazem parte da conhecida equipa Riksmord. A estes junta-se Jennifer.
Provavelmente ocupará o lugar de Vanja, que se candidatou a um lugar no FBI.

Primeiro erro de Sebastian Bergman? Intrometer-se neste assunto. Como consigo gostar dele? Como é possível ter sequer empatia por um homem egoísta, disfuncional e frio emocionalmente? Pois é! A verdade é que gosto. Mas não gosto de tudo o que ele faz.
Vanja é filha dele, mas ela não sabe. Ele pessoalmente soube-o à muito pouco tempo. Estar perto dela é um sentimento reconfortante, ao ponto de tomar o seu lugar no seu sequestro no livro anterior.
É para não perder essa sensação de proximidade, para não a perder de vista que Sebastian mexe os seus pauzinhos para que ela não seja selecionada para ir para o FBI.
Este é um ato de egoísmo. Veremos como lhe saíra caro no futuro.
É que Vanja gosta de sinceridade, e Sebastian está a criar o mesmo fosso, que os pais de Vanja criaram. 
Neste livro Vanja transforma-se. A menina arrogante e perfeita profissionalmente que quase deu vontade de bater no livro anterior dá lugar uma um mulher perdida e magoada. 
Descobre que o pai está implicado em fraudes fiscais quando este é preso, fica sem a possibilidade de uma carreira no FBI, e descobre que o seu pai, não é o seu pai.
Denominador comum? Sebastian Bergman.

Segundo erro de Sebastian Bergman? Ellionor.
Mulher mentalmente desequilibrada, muda-se para o apartamento de Sebastian ainda no livro anterior. Por inúmeras razões vai ficando mas Sebastian está farto. Sebastian não é homem de uma relação caseira.
Mas Ellionor não é mulher para aceitar ser rejeitada e as consequências são devastadoras.
Não para Sebastian, mas para Vanja e Ursula. As duas levam com os estilhaços desta relação doentia. 
Apenas porque aproximaram-se demais de Sebastian.

Que vos posso dizer? Eu não tenho escolha e A Menina Silenciosa já segue o seu curso.
Eu não sou uma mulher forte e determinada. Se fosse A Menina Silenciosa tinha ficado na estante e estas personagens teriam de esperar.
Agora o meu mês de Julho vai ficar um bocadinho mais cumprido