A vida no campo de Joel Neto
" Aprende a ser visitante na tua terra como a fazer-te de casa em terra alheia.
Cultiva o choque e o contraste, os cambiantes e as camadas. Mas não abandones o teu lugar..."
O livro é um diário dos dias calmos passados no campo, depois do escritor ter decidido trocar a grande cidade de Lisboa, pela terra de Lugar de Dois Caminhos nos Açores, na Ilha Terceira.
Compro livros por instinto, penso que com todas as pessoas é assim. Mas também compro livros depois de os ter namorado muito.
Este, depois de muito namoro, e porque não conhecia o autor, e depois de ter visto muitas críticas e pela capa (mais uma vez a capa). Faz lembrar a casa da minha avó materna... faz lembrar um pouco a minha infância.
Na feira do livro do Palácio de Belém de 2019, comprei-o depois de muito rodar, indecisa no que havia de levar. A lista era considerável e apesar da normalidade ser comprar on-line, esta era a minha oportunidade de ter contacto com os livros e assim poder escolher melhor.
Nunca tinha ido á feira do Livro do Palácio de Belém.Têm a componente livresca e a simpatia do Presidente.
Pode-se dizer que a Feira do Livro do Palácio de Belém de 2019, foi bastante produtiva, e os três livros que comprei, merecem todos uma referencia neste Blog.
Foi nessa feira que tudo começou, pois foi lá que comprei o livro "Ser Blogger". Foram as primeiras luzes de um caminho que agora começa e que espero seja longo e feliz
Enfim... estou a desviar-me do livro.
A Vida no Campo de Joel Neto, um escritor Português, que escreve candidamente.
É bonito ler Joel Neto, é fácil.
Fala da infância. O que temos de mais certo! Mas fácil e mais bonito... O que temos? Os privilegiados. Os amados.
Neste livro que é o primeiro de dois livros o escritor conta-nos em diário a sua vida numa vila da Ilha Terceira nos Açores.
Uma vida diferente, mais calma... mais vida!
Para quem vive numa grande cidade, este livro deve ser profundamente nostálgico. Consigo imaginar muita gente que vive na correria de um grande centro com grande vontade de experimentar esta forma de vida. Plena, simples, básica mas imensamente capaz.
Eu não me posso queixar, porque apesar de não viver na aldeia, vivo ás portas dela, tão ás portas que tenho como vizinhas estas minha amigas que se ouvem ao longe...
Enfim...estou a desviar-me do livro.
Na página 52, encontrei a minha razão do livro... o texto, a narrativa que nos ensina alguma coisa...todos eles têm...
"Aprende a ser visitante na tua terra como a fazer-te de casa em terra alheia."
O livro é um diário dos dias calmos passados no campo, depois do escritor ter decidido trocar a grande cidade de Lisboa, pela terra de Lugar de Dois Caminhos nos Açores, na Ilha Terceira.
Compro livros por instinto, penso que com todas as pessoas é assim. Mas também compro livros depois de os ter namorado muito.
Este, depois de muito namoro, e porque não conhecia o autor, e depois de ter visto muitas críticas e pela capa (mais uma vez a capa). Faz lembrar a casa da minha avó materna... faz lembrar um pouco a minha infância.
Na feira do livro do Palácio de Belém de 2019, comprei-o depois de muito rodar, indecisa no que havia de levar. A lista era considerável e apesar da normalidade ser comprar on-line, esta era a minha oportunidade de ter contacto com os livros e assim poder escolher melhor.
Nunca tinha ido á feira do Livro do Palácio de Belém.Têm a componente livresca e a simpatia do Presidente.
Pode-se dizer que a Feira do Livro do Palácio de Belém de 2019, foi bastante produtiva, e os três livros que comprei, merecem todos uma referencia neste Blog.
Foi nessa feira que tudo começou, pois foi lá que comprei o livro "Ser Blogger". Foram as primeiras luzes de um caminho que agora começa e que espero seja longo e feliz
Enfim... estou a desviar-me do livro.
A Vida no Campo de Joel Neto, um escritor Português, que escreve candidamente.
É bonito ler Joel Neto, é fácil.
Fala da infância. O que temos de mais certo! Mas fácil e mais bonito... O que temos? Os privilegiados. Os amados.
Neste livro que é o primeiro de dois livros o escritor conta-nos em diário a sua vida numa vila da Ilha Terceira nos Açores.
Uma vida diferente, mais calma... mais vida!
Para quem vive numa grande cidade, este livro deve ser profundamente nostálgico. Consigo imaginar muita gente que vive na correria de um grande centro com grande vontade de experimentar esta forma de vida. Plena, simples, básica mas imensamente capaz.
Eu não me posso queixar, porque apesar de não viver na aldeia, vivo ás portas dela, tão ás portas que tenho como vizinhas estas minha amigas que se ouvem ao longe...
Enfim...estou a desviar-me do livro.
Na página 52, encontrei a minha razão do livro... o texto, a narrativa que nos ensina alguma coisa...todos eles têm...
"Aprende a ser visitante na tua terra como a fazer-te de casa em terra alheia."
"Mas não abandones o teu lugar" (não abandones as tuas ideias, aquilo que acreditas!)
"...enquanto puderes, ignora os arquétipos e aquilo que julgas esperarem de ti. Rejeita as unanimidades, as ideias definitivas, as equipas." (Pensa por ti, e não sigas as manadas!)
" E, quando te achares absorto (imerso nos teus pensamentos, distraído) de indignação (injustiça, desprezo, ira, repulsão), procura descer um grau para a perplexidade." (dúvida, indecisão)
"A perplexidade é o gesto mais negligenciado deste tempo. Não construas sistemas filosóficos em torno da tua perplexidade. Aprende a surpreender-te." (Aprende a amar-te, aprende a duvidar e a criar e acima de tudo aprende a entender...tudo. Aceita a dúvida e não tenhas medo das tuas indecisões, dos teus erros, e abre o espírito a todos os caminhos desta estrada)
"Não procures pertencer ao que não pertences. Não te envergonhes daquilo a que já pertenceste. Arrepende-te e tenta de novo. Soma hipóteses, em vez de as excluíres" (Não tires, acrescenta... não duvides, acredita, não te envergonhes, aceita, não te vergues, sê verdadeiro!)
"Deixa-te impressionar por aquilo de que não gostas- encantador será poderes começar a gostar disso também." (Como dizem as nossas mães, nunca digas que desta água não beberei.)
"Não sejas cínico: sê múltiplo" (que não é simples ou único)
"Aprende a povoar-te." (Ocupar, dotar, enriquecer, encher, plantar!)
"Ama o que puderes." (Não te esqueças, ama o que puderes, ama, ama... o que seria deste mundo se todos nós amassemos!)
Hoje, nesta terra que não é grande cidade nem é aldeia está a chover desde a hora do almoço, e agora está a trovejar, mas também aqui nesta terra que caminha mais para aldeia acredito como Joel Neto que "Num dia de temporal estou mais perto de acreditar em Deus."
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