O CARDEAL - NUNO NEPOMUCENO
Com este livro fecho a série do Professor Catalão.
Fecho no sentido figurado, pois acredito que o Nuno ainda irá escrever muito com estas personagens.
Mas agora, que fechei o que está publicado, vamos a contas sobre as minhas opiniões.
Quero fazer-vos aqui uma breve confidência e um breve aviso. Já o deveria ter feito à algum tempo.
Não sou entendida no meio literário, nem tão pouco tenho formação especifica sobre ele. O que faço para ganhar a jorna é até bastante diferente.
Aquilo que eu escrevo aqui é apenas a minha opinião pura e sem qualquer pretensão. A minha humilde opinião sem qualquer ciência e faço-o apenas como um exercício de escrita.
Com a série do Professor Catalão fiz batota. E quando digo batota, refiro-me a não os ter lido seguidos.
Comecei pela "A Morte do Papa" que adorei e no fim de o ler percebi que fazia parte de uma série e que eu tinha começado tudo ao contrário.
Redimi o meu erro e fui começar de princípio com "A Célula Adormecida" que gostei um pouco mais. Depois "Pecados Santos" que gostei ainda mais.
Por último "A Última Ceia", que gostei um pouco menos e agora "O Cardeal", que gostei ainda um pouco menos.
"Pecados Santos" é sem dúvida o livro que mais gosto desta série. É diabólico.
Isto que estou a dizer é apenas uma base de comparação.
Classificando-os por ordem de "Gostos". Acho que é próprio! Faz parte de nós. Existe uma continuação e um rumo novo que é dado às personagens e acabamos por gostar mais deste e daquele do que daquele outro.
E porquê esta minha avaliação no "O Cardeal"? Gostar menos do que os outros todos. Não estou a dizer que não gostei, estou a dizer que gostei menos.
Porquê?
A história não traz nada de novo e repete o Cliché do Vaticano.
As personagens Professor Catalão e Diana pouco se mexem. Aliás, considero até que a Diana tem perdido protagonismo a cada livro. Até a sua essência está meio perdida.
A forma como escapou a um atentado que não lhe dizia respeito, mas que a apanhou no meio é até embaraçosa.
O que quero dizer com isto?
Por favor, Nuno Nepomuceno, dá um pouco mais de protagonismo à Diana. Coloca-a em perigo a sério mas dá-lhe um final feliz e mais realizado.
Ela é uma personagem muito inteligente, merece mais.
De resto a surpresa está lá, a reviravolta também. Não deixa de ser um triller empolgante do Nuno Nepomuceno que se lê de uma golpada e sem pecado.
Este tem um gosto especial. Foi autografado pelo autor na Feira do Livro de Lisboa.
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