23 de abril de 2020


Para comemorar o dia mundial do Livro, vamos abrir as páginas a várias obras...


Terminei a sua leitura á dois dias. Fazia parte da minha lista de leitura á muito tempo, mas despertou-me o interesse depois de ter lido outro livro sobre D. Sebastião.
A um Rei do qual não sabemos o verdadeiro destino, transforma-se num labirinto de imaginações possíveis.
E afinal D. Sebastião não morreu.
No caso deste livro de Catherine Clement, o Rei não morreu, mas tornou-se irreconhecível, limitando o seu regresso. O seu destino seria igual a tantos outros que se fizeram passar por ele. A morte.
O livro é muito envolvente e fascinante e de leitura fácil. Acabei de o ler sem dar conta que estava a chegar ao fim.




Comecei ontem Zafón...
Mantive sempre uma obstinada teimosia em não ler Zafón apesar de todas as criticas que lia e ouvia sobre o autor e sobre este livro em particular.
Esteve por diversas vezes nas minhas listas de próximas compras mas tinha sempre desculpas para acabar por não adquirir o livro... ou porque estava esgotado, ou porque era muito caro para o plafon do momento, ou porque não queria começar a seguir outro escritor. Dizia para mim mesma que não teria tempo para mais um escritor... puf!? Desculpas!
Adquiri o livro enfim já este mês com um vale de desconto que tinha disponível, e o preço deixou de ser desculpa, e assim que chegou passou automaticamente para a leitura seguinte.

"- Os livros são chatos.
- Os livros são espelhos: Neles só se vê o que possuímos por dentro."

Comecei ontem, ainda não li muito, mas o livro é deveras absorvente;

"Nunca confies em ninguém, Daniel, em especial nas pessoas que admiras. São essas que te darão as maiores punhaladas."

Quando acabar de ler, creio que voltaremos a falar dele neste Blog.

E como hoje é o dia do livro, é uma óptima oportunidade para adquiri livros. 
Aproveitar os descontos e as ofertas que estão no mercado.



Estas foram as aquisições de hoje, todas encomendadas no conforto de uma cadeira e á frente de um computador.

- A Sombra do que fomos - Luís Sepúlveda
Já tinha falado deste escritor no blog, aquando da sua morte, e esta é uma justa homenagem. Como referi, era um escritor que seguia desde os anos 90, e por nenhuma razão em especial deixei passar algumas obras ao lado. Esta é a primeira oportunidade para voltar a esse caminho de "Resistência"

- Chuva Miúda - Luís Landero
Mais um escritor desconhecido para mim, ao qual vou-me atirar de cabeça. Não vou completamente ás escuras já que a capa do livro tem uma critica do autor Manuel Vilas. E se Manuel Vilas diz que é bom, eu acredito.

- Marina - Carlos Ruiz Zafón
Este foi o mais difícil de escolher. Entre mais 3 ou 4 possíveis escolhas escolhi este titulo pela frase do autor sobre o livro. 
«Por qualquer estranha razão, sentimo-nos mais próximos de algumas das nossas criaturas sem sabermos explicar muito bem o porquê. De entre todos os livros que publiquei desde que comecei neste estranho ofício de romancista, lá por 1992, Marina é um dos meus favoritos.»

"Todos tenemos um secreto escondido bajo llave em el ático del alma."

Agora reparo que por um acaso, as minhas aquisições são de escritores de língua Espanhola.
Será a musicalidade da língua na Série La Casa de Papel, que me ficou na cabeça?

Mas...


algo me espera na mesa de cabeceira que também partilho convosco, caso precisem de ideias;

  • A noite em que o Verão acabou - João Tordo
  • O Pianista de Hotel - Rodrigo Guedes de Carvalho
  • A Traição de D. Manuel I - Jorge Sousa Correia
  • A Educação dos Gafanhotos - David Machado
  • O Império dos Pardais - João Paulo Oliveira e Costa
  • Ecologia - Joana Bertholo
  • Biografia involuntária dos Amantes - João Tordo
  • Ensaio sobre a Cegueira - José Saramago
  • O evangelho segundo Lázaro - Richard Zimler
  • Introdução ao Cristianismo - Joseph Ratzinger

Que Deus nos dê vontade para ler!...



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