DEI-TE O MELHOR DE MIM - NICHOLAS SPARKS
Faz alguns anos que não leio livros de Nicholas Sparks.
Passei por uma época particularmente forte em Nicholas Sparks e tenho títulos que gosto imenso. Considero, no entanto, o autor, como aquele que ou acerta ou falha, e neste caso específico, fiquei bastante desiludida com a história.
Já tenho este livro à vários anos na estante, mas todos temos tendências que vão mudando e eu não pegava num livro de Nicholas Sparks há muito tempo.
Se querem saber as razões porque o fiz agora não sei, mas pura e simplesmente passei os olhos pela estante e tirei o livro para ler.
Tenho três título de Nicholas Sparks que me são particularmente importantes; "O Diário da Nossa Paixão", "Um Momento Inesquecível", que conto reler em 2021, e "Corações em Silêncio"
"Dei-te o melhor de mim", soube-me a pouco e explico porquê!
Nicholas Sparks tem uma forma muito bonita de florir o texto. Tem também a capacidade de trazer para um livro a realidade da vida, aliado aquilo que nos é mais caro. O amor.
Não falo de romance, mas do verdadeiro amor entre duas pessoas. Pais e filhos, marido e mulher, novos, velhos, diferente, iguais.
Em "Dei-te o melhor de mim", acho que ficou tudo por metade.
Um amor da adolescência que não vinga e se desprende com demasiada facilidade. Um adolescente de uma família criminosa que quer ser diferente, mas que caí nas malhas da justiça, por ironia do destino.
Um casamento sem amor mas com muita compreensão. Vinte anos de vida de ambos atirados para o papel, para dar conteúdo ao que vem depois.
E o que vem depois é um esforço...derradeiro esforço de um homem que os conheceu aos dois, de os aproximar após a sua morte.
O que ele pretende é juntar o que a vida apartou, mas a vida passa, e o rio que corre já não é o mesmo, e as responsabilidades de Amanda não a permitem escolher com o coração.
O livro tem demasiada lucidez, demasiado autocontrolo.
Até posso aceitar sim, se tivesse sido dado espaço para o tempo.
Sparks nos últimos capítulos, capitula a história e sinceramente não gosto do final.
Nenhuma das personagens me marcou. E o autor, coloca um risco a marcador grosso no chamado "felizes para sempre".
Este livro não é justo. A história não é justa. Fica um sabor de injustiça na boca.
P.S
Mas atenção, não deixei de gostar de Nicholas Sparks. Não, não, não!
Outra coisa, como podem ver as fotos que publico é mesmo da capa do livro que tenho, e esta edição é antiga sim. O livro já tem muitos anos, e acredito que a maior parte de vós até já o leu em tempos.
O que acharam? Gostava da vossa opinião, no Blogue....
Já li há muito tempo. Não recordo bem da história mas uma coisa e certa esse ainda é da era inicial do Nicholas e sim esses livros tem um sabor amargo e doce.
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